A região assume uma elevada importância estratégia durante a Reconquista Cristã de D. Afonso III das Astúrias. A Igreja de São Miguel ergue-se de um pequeno planalto, ilustrando a importância estratégica do local onde foi erigido este monumento românico tardio.
O domínio sobre o rio Douro constituiu, desde a proto-história, uma característica que fez de Entre-os-Rios um local privilegiado para implantação de habitações. Vestígios de uma muralha de um castro e registos da descoberta de cerâmica romana tardia são provas da ocupação do território.
A primeira vez que a Igreja de S. Miguel é referenciada em documentos é no Livro de Testamentos de Paço de Sousa, datado de 1095, no qual é referida uma doação de parte da Igreja ao Mosteiro. Outro documento, de 1120, dá notícia de uma nova doação de parte da Igreja ao Mosteiro.
A arquitectura românica tardia que exibe situa a sua construção após o século XIV, ou seja, o edifício original terá sofrido profundas remodelações ao longo do tempo.
Os especialistas consideram que, quando o edifício foi erigido, há muito o centro decisório regional havia deixado Eja, facto explicado pela modéstia da construção: templo de nave única e capela-mor quadrangular mais baixa e estreita que o corpo; alçados escassamente fenestrados e destituídos de pormenores decorativos relevantes; fachada principal de escassa volumetria, rasgada por portal de arco apontado a que se sobrepõe pequena fresta; arco triunfal igualmente apontado, decorado sumariamente com motivos geométricos e vegetalistas.
A Baixa Idade Média e a Modernidade deixaram poucas marcas na Igreja, o que não sucedeu na época Barroca, durante a qual foi renovado o altar, com colocação de talha dourada, de estilo nacional, seccionado por três arcos de volta perfeita.
No século seguinte, as obras de actualização estética continuaram, edificando-se o coro-alto e introduzindo-se os retábulos laterais.
O domínio sobre o rio Douro constituiu, desde a proto-história, uma característica que fez de Entre-os-Rios um local privilegiado para implantação de habitações. Vestígios de uma muralha de um castro e registos da descoberta de cerâmica romana tardia são provas da ocupação do território.
A primeira vez que a Igreja de S. Miguel é referenciada em documentos é no Livro de Testamentos de Paço de Sousa, datado de 1095, no qual é referida uma doação de parte da Igreja ao Mosteiro. Outro documento, de 1120, dá notícia de uma nova doação de parte da Igreja ao Mosteiro.
A arquitectura românica tardia que exibe situa a sua construção após o século XIV, ou seja, o edifício original terá sofrido profundas remodelações ao longo do tempo.
Os especialistas consideram que, quando o edifício foi erigido, há muito o centro decisório regional havia deixado Eja, facto explicado pela modéstia da construção: templo de nave única e capela-mor quadrangular mais baixa e estreita que o corpo; alçados escassamente fenestrados e destituídos de pormenores decorativos relevantes; fachada principal de escassa volumetria, rasgada por portal de arco apontado a que se sobrepõe pequena fresta; arco triunfal igualmente apontado, decorado sumariamente com motivos geométricos e vegetalistas.
A Baixa Idade Média e a Modernidade deixaram poucas marcas na Igreja, o que não sucedeu na época Barroca, durante a qual foi renovado o altar, com colocação de talha dourada, de estilo nacional, seccionado por três arcos de volta perfeita.
No século seguinte, as obras de actualização estética continuaram, edificando-se o coro-alto e introduzindo-se os retábulos laterais.
Fonte: Rota do Românico do Vale do Sousa
Coordenadas Geográficas: Lat: 41° 5' 0.12" N / Long: 8° 17' 57.94" O
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